sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Alunos do terceiro ano dão adeus sem formatura!


Para os alunos que esperaram o grande dia da formatura do ensino médio com festa, diploma com amigos e professores, poderão ter bons sonhos com a festa, pois a direção da escola não permitiu a realização do evento.

O motivo pelo grande incidente é devido a empresa que iria organizar o evento não permitia câmeras no local, então revistaria bolsas para poder pegar, guardá-los e devolve-los no final da festa. O evento não cobraria nada dos alunos, e dariam as becas, então o único preço para os alunos seria o aluguel do espaço,então eles não permitiram a entrada de câmeras pois usariam as fotos tirada pelos fotógrafos no dia como meio de lucro com a festa. A direção da escola não gostou disso e se impôs contra a única condição da empresa, cancelando assim, o evento.

Mesmo em meio a protestos e pedidos, a direção se recusou a realizar o evento, o que causou grande revolta entre os alunos. Em resposta a isso, alunos alugaram uma chácara, onde se realizará no mês que vem, a "formatura". Mas em meio a questão pela falta de responsáveis e segurança, menos da metade dos formando irão para o evento.

Isso foi algo injusto, pois para nós,formandos, era a nossa última chance de estarmos todos reunidos celebrando junto com nossos professores nossa saída da escola para uma nova fase da nossa vida, mas devido a forças maiores, teremos que dizer adeus adiantado a todos no ultimo dia de aula.

Alunos abrem interclasses dando um show


A abertura dos interclasses realizada na manhã de primeiro de outubro gerou muito aplausos e gritos a platéia formada por mais de cem alunos compostas por professores,alunos,familiares e amigos. A tradicional abertura contou com apresentações de todos estilos de músicas - inclusive com um número de piro fagia - e de alunos de todas as séries. 

O que mais chamou atenção do evento, foi a união feita pelos alunos para a montagem do evento. Alunos das séries do ensino médio se juntaram para toda a organização como montagem e desmontagem de decoração, ensaio de organização apresentações, limpeza da quadra etc. "Ficamos até tarde na escola durante a semana,   nos estressamos com ensaios, mas no final, tudo valeu mais do que a pena." diz aluna do terceiro ano do ensino médio.

O evento abriu o tão espero "Interclasses" o qual todas as salas da escola disputaram entre si o posto de "Melhor sala" em mais de dez modalidade como vôlei, basquete, futsal, dama, handball.

Professor sofre cyberbullying dentro de escola.



No começo do mês de setembro, o professor Floripes Augusto foi vítima de cyberbullying de alunos da sétima série do ensino criaram uma comunidade no orkut com o nome “Odeio professor Patinhas” . A comunidade continha a seguinte descrição:

 “ ...para as pessoas que odeiam aquele FDP professor patinhas do Kennedy, aquele velho safado que já prejudicou muita gente, e adora mandar!!! Se você odeia ele participe dessa comunidade!! 

Odiamos o pato!! Dedico essa comunidade para as pessoas que se fufu na mão dele!!”

Haviam cerca de setenta membros na comunidade, e dentro dela surgiu até enquete com as seguintes respostas:


( ) Queimar o resto de cabelo que ele tem kk

( ) Jogar o apagador no lixo (ele fica louco kk)

( ) Colocar cola na cadeira

( ) Quebrar o óculos dele



A brincadeira rendeu um grande problema na escola, o professor foi fez um boletim de ocorrência - alegando crime contra pessoa e honra - sobre o fato e levou a escola e ao conselho tutelar para que soluções fossem tomadas. Somente os alunos que criaram a comunidade tiveram seus pais chamados na direção para conversar sobre o caso. Como resposta, os alunos criaram uma nova comunidade pedindo perdão ao professor pelo incidente.  (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=116431090 ) 

O caso foi tão polêmico que repórteres de um canal de televisão apareceu na porta da escola na saída dos alunos da manhã para que pudessem ter a opinião dos alunos sobre as ações dos alunos contra o professor. 

Em vista de que no ano foi trabalhado assuntos e feito trabalhos sobre bullying e cyberbullying, foi uma vergonha o que os alunos fizeram, pois mesmo tendo aversão pelo professor, sabemos que respeito vem em primeiro lugar.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cadê a segurança na escola?


Há cerca de um mês,a entrada dos alunos da escola E.E. Senador Robert Kennedy voltou a ser feita pelo antigo estacionamento, após ter sido por um mês na entrada principal da escola. O motivo foi o assalto dentro da própria escadaria da escola.
O ataque aconteceu por volta das sete e dez da manhã quando três alunas por estarem atrasadas se direcionaram a entrada da secretaria da escola, quando foram abordadas por um homem armado, que estava escondido dentro do gramado da escadaria. O homem levou somente os celulares das alunas.
O grande problema foi a reação da direção da escola em relação ao assunto, pois a diretora afirmou que a escadaria da escola não fazia parte da escola, então o assalto não poderia ser considerado dentro da escola. A reação da direção causou grande indignação entre os alunos, deixando muitos alunos com medo de subirem as escadas da própria escola sozinhos.
Após o incidente, a direção voltou a realizar a entrada dos alunos pelo antigo estacionamento da escola e aparou a grama das escadas para proteger os alunos caso uma segunda tentativa. Mas a grande questão entre os alunos é: Estamos realmente seguros dentro da escola, quando assaltos na própria escadaria da escolas são considerado ?

Começa a corrida contra o tempo para os interclasses!



Faltando apenas quatorze dias para o início dos jogos interclasses, os alunos da escola E.E Senador Robert Kennedy começam a corrida contra o tempo para finalizar os preparativos para a abertura que ocorre no dia 30 desse mês.
O espetáculo contará com dez apresentações que variarão desde as quintas séries até os terceiros anos do ensino médio. Ensaios tem acontecido em período integral em aulas de educação física e aulas vagas, alunos tem ficado fora de seus horários de aula para melhora de seus números, que variam de danças a apresentações musicais. A grande aposta está na apresentação dos terceiros anos, onde apresentarão uma mixagem do falecido cantor de pop Michael Jackson com estilo militar.
 Fora as apresentações, alunos tem corrido atrás da produção de seus uniformes e bandeiras para o desfile das salas, - itens obrigatórios para toas as salas - o qual ocorrerá no mesmo dia, tendo o tema do ano como paz em todas as bandeiras.
Além das apresentações alunos tem lutado pela mudança da data da abertura, o qual é requerido para o dia um de outubro, para que possa ser aberto ao público, deixando assim com que o evento possa ser mais divertido, com os amigos e familiares de alunos. Mas enquanto não se tem autorização do dia, a produção dos preparativos não pode parar, ainda há muito ensaio para a melhora das coreografias e produção de decorações, então mãos a obra!

O que era pó ...virou barro!



Os moradores e alunos da escolas do bairro assunção tem presenciado as obras feitas pela SABESP por parte da avenida João Firmino e os seus arredores. O grande problema tem sido a poeira causada por toda essa obra,pois as calçadas e lugares próximos tem se enchido da terra que é levada pelo vento das construções.
 A escola E.E. Senador Robert tem sido grande alvo dessas sujeiras. O estacionamento da escola tem sido desde o começo das obras o grande depósito de construção, com direito até uma casa improvisada em um dos cantos do estacionamento. Pedra e terra tem sido empilhados em frente aos portões dificultando a chegada dos alunos até dentro da escola, e dificultando a segurança pois as pilhas de materiais tem feito do estacionamento da escola um grande labirinto.
Em meio a essa construção, a sujeira da obra tem sido um transtorno geral para os alunos, pois a poeira no começo do ano, a poeira era levada pelo vento para dentro da escola, deixando parte da escola com problemas respiratórios e atacando as alergias e deixando a escola em estado insuportável, pois pela falta de vidros nas salas, a poeira entrava pelas vidros sujando carteiras deixando alunos impossibilitados de sentarem. Mas mesmo após meses, a situação somente piorou, com as chuvas de inverno, toda a poeira acumulada em frente à escola acabou virando um lamaçal, sujando o uniforme dos alunos e deixando o chão perigoso, pois a camada de barro tem sido tão grossa que alunos acabam patinando por cima do barro para conseguirem entrar na escola.
Apesar de este transtorno já estar acontecendo a mais de seis meses, a prefeitura alega que as obras não estarão prontas antes de 2012, pois a Secretaria de Serviços Urbanos achou grandes problemas na área o que resulta mais atrasos na entrega das obras e mais lugares para se quebrar. Com todo esses problemas, a população vai ter grande paciência para poder voltar a normalidade e a limpeza das ruas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Autobiografia

     Acho que falar de mim deve ser um pouco complicado quando sou uma pessoa que muda de ideia a cada cinco minutos - ou seja,esse post será modificado milhares de vezes antes de você ler - mas tentar não mata ninguém certo? Então vamos lá!




                 Bem, março de 1993, minha mãe descobriu que estava grávida, com expectativas -futuramente falhas, como podem ver - de ter seu primeiro filho homem. Em dezembro daquele ano, no dia 21 de dezembro, em um belo dia do sol de dezembro, ás duas da tarde, Vera – minha mãe – estava em sua ultima consulta de pré natal, onde o médico simplesmente perguntou “Mãe, o líquido já tá no ponto, você realmente vai querer esperar até o dia 6 de janeiro – dia marcado para o nascimento – ou prefere fazer a cesariana ?”, então as três horas o senhor Adalto – meu pai - recebeu um aviso simples de uma das enfermeiras : correr em casa para buscar a mala do bebê,porque ele nasceria em menos de duas horas. E assim, as cinco e quarenta daquela mesma tarde nasceu Thaís, uma garotinha morena com 3kgs e dois dias depois meu pai estava apanhando de uma mulher inchada e cheia de pontos, por ter trocado o nome da sua filha na hora de preencher a certidão de nascimento pelo nome que ela mais odiava: Bruna.
                Naquela época meus pais estavam finalizando a construção da nossa casa nova, então meu pai as noites trabalhava como ajudante de cozinha da Mercedes Benz e aos dias de ajudante de pedreiro, pois seus planos se constituíam de se mudar até o ano novo e começar a vida da sua segunda filha – a primeira chamada Ane,com seis anos e nada feliz com a chegada da nova “intrusa” – em sua nova casa.  Com o aviso de ultima hora, meu pai não teve escolha a não ser chamar todos da rua para ajudar na mudança. Na época morávamos em um subúrbio – tempos onde as pessoas ainda confiavam em todas as pessoas da rua – então praticamente todas as pessoas da rua, e da rua de cima, e da rua de baixo vieram ajudar na mudança, levando gavetas com roupas em meio à corrida no meio da rua. Morei naquela casa durante sete anos, minha família morava por perto então fui uma criança solitária.
                Em setembro de 2001 mudei para São Bernardo do Campo – contra minha vontade – e para minha sorte, minha rua tinha crianças. Fiz novas amizades logo no primeiro dia, passei a brincar na rua até altas horas – nove horas – e meses depois já tinha meus melhores amigos.
Bem,  meu período escolar foi monótono, na quinta série entre na escola Clarice de Magalhães Castro e saí de lá no segundo ano do ensino médio. Fiz amizades lá, inimigos também, mas nada que o tempo façam todos simplesmente virarem conhecidos de “oi” na rua.  
Na oitava série tive minha primeira crise de bulimia e junto com ela minha primeira decepção – falhei na duas tentativas de entrar em escolas de alto conceito da cidade: Termo mecânica e ETE – passei meses relacionei os dois fatos durante meses, mas depois da descoberta de minhas colegas e vários sermões e ameaças de contarem aos pais,acabei aceitando a realidade e voltando a minha vida normal. No mesmo ano conheci umas das minhas paixões: a música. Comecei a aprender violão, e após um ano e meio comecei a tocar no grupo de louvor da igreja, onde toco até hoje. Cheguei a pensar em seguir carreira, melhorar minhas habilidades, mas no mesmo momento tomei um banho de água fria, quando me jogaram a realidade de que isso não pagaria minhas contas.
No final de 2009, recebi a notícia da escola em que teria de mudar de escola, pois não havia vaga para mim de manhã e não havia como eu estudar a noite, então me transferiram para o famoso “cadeião” da cidade: E.E Senador Robert Kennedy. Eu já conhecia a fama da escola, e saber que iria ficar longe dos meus colegas desencadeou outra crise de bulimia com depressão ,mas dessa vez, após ver que nenhum dos meus transtornos mudariam meu futuro e meus colegas não estavam se importando tanto quanto eu para minha mudança, essa crise novamente passou.
Desde então tenho estado no Kennedy, onde mudei totalmente meu conceito sobre a escola, pois quando comecei a conviver com as pessoas lá dentro, vi que os boatos de fora eram mentiras. Além disso, aprendi a lidar com fatos que não via na escola anterior: a diferença de gostos sexuais e de estilos. Foi uma boa experiência para mim, pois não era algo que eu realmente presenciei na minha outra escola.
Não sei bem o que realmente no que quero seguir carreira.Sou apaixonadas por línguas estrangeiras, do inglês ao coreano. Nos últimos meses me ganhei uma paixão pelo coreano, após ver uma postagem em um blog sobre um seriado. Após aquilo, tenho ganhado um novo vício pelos seriados, e a ambição pelo aprendizado da linguagem. Planejo aprender o máximo que conseguir em minha vida. Até hoje, já me imaginei como todas as profissões possíveis, mas nada realmente me chama a atenção.  Queria poder passar um ano viajando pelo exterior, para voltar com uma ideia do mundo “lá fora”, mas vivo em uma realidade onde tenho uma porcentagem muito pequena de realizar esse sonho. Muitos professores se indignam ao ouvir quando o aluno diz que não sabe o que quer fazer de faculdade no ano seguinte. Eu não concordo, pelo fato de ser um deles, e por saber que meu sonho as vezes não pode ser uma realidade “atingível”.
Agora estou no segundo semestre do terceiro ano do ensino médio, matriculada para a FUVEST no curso de relações internacionais, e secretariado executivo trilingue da FMU ( e futuramente da metodista).  Realmente não sei o que o futuro guarda para mim. Sei que Deus tem grandes planos para minha vida, só a única coisa é que ele mantém esses planos a sete chaves e não quer me deixar nem dar uma espiada.
Bom, acho que termino por aqui, ou bem, ponho somente uma vírgula, pois sei que apesar de saber que tive boas histórias para contar até aqui, elas são somente o começo de milhões.